Skip to main content

Todos nós somos feitos de histórias. Elas contam como nascemos, crescemos e evoluímos, até chegar ao ponto em que estamos. A Minimal Ink não é diferente. E esta é a sua história.

A história da Minimal Ink confunde-se com a dos seus fundadores.

Eles são artistas, tatuadores e companheiros. Na vida e neste negócio criativo que é tatuar arte na pele de cada um.

O Rupe Tattooer é o Rui Pedro Esteves.

Dizia do Porto que gostava da sua “beleza” e de Lisboa da sua “luz”. Mas foi a Figueira da Foz que o viu nascer.

Sempre esteve ligado à área artística, tendo estudado artes plásticas, desenho e ilustração digital. Esta formação levou-o a dar aulas de artes e a trabalhar como ilustrador e designer em vários projetos.

Foi embaixador da Behance Network, uma plataforma online que dá palco a artistas de todo o Mundo, para partilharem o seu portefólio. Neste papel, e querendo sempre promover a indústria criativa, organizou diversos eventos culturais.

Como ilustrador, trabalhou para revistas nacionais e internacionais. E tinha um especial carinho por desenhar poetas, políticos e escritores. Foi representado por uma agência da Austrália, através da qual ilustrou para a Men’s Health Australia, Discovery Channel Magazine ou Diesel.

A experiência internacional ajuda-o a alargar horizontes. Na Roménia, por exemplo, viveu uma “experiência única no campo artístico”.

Chegou ao mundo das tatuagens pela mão da Susana, Susboom, que viu no trabalho dele um traço diferente e cru. Que, de alguma forma, complementava o estilo dela.

A Susboom é a Susana Barros.

Tal como o Rui, a arte esteve sempre presente na sua vida, de uma forma ou de outra. Estudou pintura clássica desde muito nova e mais tarde ingressou na faculdade de Artes em Bragança e posteriormente em Design de Animação em Portalegre. Rumou depois à Roménia para aprofundar os estudar na Faculdade de Belas Artes.

Esta formação artística robusta deu-lhe a oportunidade de trabalhar em cinema de animação e em comunicação.  Foi ilustradora e animadora das mascotes da Zon Kids, Maria e Miguel. E ainda no universo infantil trabalhou com a Xana Toc Toc.

A tatuagem era na altura um hobbie, através do qual podia ser mais arrojada e evadir-se do universo infantil onde trabalhava diariamente. Mas ao conhecer melhor este novo mundo da tatuagem a Susboom apaixonou-se logo por esta Arte e acabou por deixar a ilustração e animação infantil para abrir um estúdio privado em nome próprio, em Lisboa somente para tatuar. Aí foi crescendo e ganhando nome e experiência.

Em 2013, criaram o coletivo Minimal Ink.

Mais do que um estúdio de tatuagens, criaram um espaço artístico, onde a liberdade criativa era uma realidade. E a partir dela, criavam arte que só depois ganha vida na pele de alguém.

Durante 3 anos chamaram a Lisboa a sua casa.

O estúdio ficava na zona mais boémia da cidade, em Santa Catarina. Bairro Alto, Bica, Chiado e Cais do Sodré eram os seus vizinhos e facilmente o estúdio começou a conquistar reconhecimento.

Porto: Mudaram de cidade mas o espírito manteve-se

O apelo pessoal e a vontade de mudar chamaram mais alto e mudaram-se de agulhas e bagagem rumo ao norte. O Porto foi o destino. Uma cidade a fervilhar de mudança e novidade, que lhes trouxe inspiração e liberdade para continuar a criar.

Depois de um recomeço duro, sentem-se em casa. Mas o Minimal Ink viaja regularmente a Lisboa, para tatuar os seus melhores Clientes e amigos, ou a convite. No fundo, querem ir onde sentem que a sua arte é valorizada e será eternizada.

De Lisboa ao Porto, um pouco pelo Mundo

Quando se trabalha com paixão, e se é fiel à arte, o reconhecimento é uma consequência.

Juntos já percorreram os principais estúdios de tatuagens na Europa, como tatuadores convidados. Em cidades fervilhantes como Londres, Zurique, Manchester, Bruxelas e Berlim. É neste ambiente que crescem como artistas e tatuadores, bebendo inspiração e descobrindo novas tendências.

Como todas as histórias, a da Minimal Ink não ficará por aqui. Temos muitos sonhos e vontade de levar a nossa arte aos quatro cantos do Mundo. Vêm connosco?

Leave a Reply